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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Edgar Allan Poe 207 anos!



































Edgar Allan Poe nasceu nos Estados Unidos em 19 de janeiro de 1809;









Filho de um casal de atores, seu pai abandonou a família quando ele tinha cerca de um ano e meio de vida, deixando ele, o irmão Henry e a mãe, grávida desamparados. Sua mãe morreu poucas semanas depois de dar a luz a uma menina Separado dos irmãos, foi adotado por uma casal de boa situação financeira e recebeu uma educação formal de qualidade em sua infância. Em 1815, aos seis anos de idade, se mudou com eles para a Inglaterra;








Regressou com a família aos Estados Unidos em 1820, aos 11 anos, tendo sido então matriculado em um colégio interno localizado nos arredores de Charlottesville, Virgínia. Mais tarde, já adolescente, em 1826, foi admitido na Universidade da Virgínia. Desta viria a ser expulso depois de cerca de um ano de frequência, graças ao seu estilo aventureiro e boêmio;








Em 1927, publicou seu primeiro livro "Tamerlane and Other Poems". Em sua primeira edição, somente cinquenta cópias foram produzidas;









Em 1829, publicou o seu segundo livro, "Al Aaraf". Em 1835, tornou-se editor do jornal Southern Literary Messenger em Richmon. Em 1837, mudou-se para Nova Iorque, onde passaria quinze meses aparentemente improdutivos, antes de se mudar em definitivo para a Filadélfia, na Pensilvânia, pouco depois de publicar "The Narrative of Arthur Gordon Pym". No verão de 1839, tornou-se editor assistente da Burton's Gentleman's Magazine, onde publicou um grande número de artigos, histórias e críticas literárias e teatrais. Nesse mesmo ano, foi publicada, em dois volumes, a sua coleção Tales of the Grotesque and Arabesque (traduzido para o francês por Baudelaire como Histoires Extraordinaires e para o português como "Histórias Extraordinárias", que, apesar do insucesso financeiro, é apontada como um marco da literatura norte-americana;








Durante este período, Virgínia Clemm, sua esposa, contraiu tuberculose. A doença da mulher acabou por levar Poe ao consumo excessivo de álcool e, algum tempo depois, ele deixou a Burton's Gentleman's Magazine para procurar um novo emprego. Regressou a Nova Iorque, onde trabalhou brevemente no Evening Mirror, antes de se tornar editor do Brodway Journal. No início de 1845, foi publicado, no jornal Evening Mirror, o seu popular poema The Raven (em português "O Corvo");








Em 1846, o Brodway Journal faliu, e Poe mudou-se para uma casa no Bronx, hoje conhecida como Poe Cottage e aberta ao público, onde Virgínia morreu no ano seguinte. Cada vez mais instável, após a morte da mulher, Poe tentou cortejar a poeta Sarah Helen Whitman. No entanto, o seu noivado com ela acabaria por falhar, alegadamente em virtude do comportamento errático e alcoólico de Poe, mas bastante provavelmente também devido à intromissão da mãe de Miss Whiteman. Nesta época, segundo ele mesmo relatou, Poe tentou o suicídio por sobredosagem de láudano, e acabou por regressar a Richmond;








No dia 3 de outubro de 1849, foi encontrado nas ruas de Baltimore, com roupas que não eram as suas, em estado de delirium tremens, e levado para o Washington College Hospital, onde veio a morrer apenas quatro dias depois. Nunca foram apuradas as causas precisas da morte de Poe, sendo bastante comum, apesar de incomprovada, a ideia de a causa do seu estado ter sido embriaguez. Por outro lado, muitas outras teorias têm sido propostas ao longo dos anos, de entre as quais: diabetes, sífilis, raiva, e doenças cerebrais raras;








Diferentemente da maioria dos autores de contos de terror, Poe usa uma espécie de terror psicológico em suas obras, seus personagens oscilam entre a lucidez e a loucura, quase sempre cometendo atos infames ou sofrendo de alguma doença. Seus contos são sempre narrados na primeira pessoa. Seu principal mérito está na habilidade com que montava suas histórias. Ele as planejava como um bom arquiteto planeja um edifício, envolvendo o leitor de tal maneira que o conduz “hipnoticamente” ao desfecho da história. Isso revela o dualismo de sua arte e personalidade: de um lado “visionário e idealista”, mergulhado em poemas de tristeza e narrativas de horror e policiais. Um homem de vida conturbada, dominado pelo vício do álcool e excesso de ópio. Por outro lado, era um “artesão exigente”, um escritor que orgulhava de sua técnica e do racionalismo com que criava suas histórias. É essa dualidade que o projeta como um dos mestres da literatura mundial.








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