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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Eduardo Galeano 75 anos!




































Eduardo Hughes Galeano nasceu no Uruguai em 3 de setembro de 1940;








De uma família de classe média, quando criança, sonhava em se tornar jogador de futebol. Na adolescência, trabalhou como pintor de letreiros, mensageiro, datilógrafo e caixa de banco. Aos 14, publicou sua primeira charge política no jornal El Sol;







Iniciou sua carreira jornalística no início da década de 1960 como editor do Marcha (influente jornal semanal) que tinha como colaboradores Mario Vargas Llosa e Mario Benedetti. Foi também editor do diário Época e editor-chefe de um jornal universitário;









Em 1963, publica seu primeiro livro “Los días siguientes”, uma novela;








Publicou também "China" (1964), "Guatemala" (1967), "Reportagens" (1967), "Los fantasmas del día del léon y otros relatos" (1967) e "Su majestad el fútbol" (1968);








Em 1971 publicou aquela que é considerada sua obra-prima "As Veias Abertas da América Latina". No livro, faz uma análise da história da américa latina desde o período da colonização europeia até a idade contemporânea, argumentando contra a exploração econômica e a dominação política do continente, primeiramente pelos europeus e seus descendentes e, mais tarde, pelos Estados Unidos. Com um texto lírico e amargo a um só tempo, transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem de humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos. Sobre o livro, em 2014, declarou que não estava preparado na época para tratar de economia e política e que o texto era ruim;







Em 1973, com o golpe militar no Uruguai, foi preso e mais tarde seu nome foi colocado na lista dos esquadrões da morte e, temendo por sua vida, exilou-se na Espanha, onde deu início à trilogia "Memória do Fogo";







Em 1985, com a redemocratização de seu país, retornou a Montevidéu. Em 1989 publicou "O Livro dos Abraços", uma coleção de histórias curtas e muitas vezes líricas, apresentando temas diversos como emoções, arte, política e valores. A obra também oferece uma crítica mordaz à sociedade capitalista moderna, com o autor defendendo aquilo que acredita ser uma mentalidade ideal à sociedade;







Em 1995, publicou "Futebol ao sol e à sombra", onde revisa a trajetória histórica do jogo. O autor o compara com uma performance teatral e com a guerra, critica sua aliança profana com corporações globais ao mesmo tempo em que ataca intelectuais de esquerda que rejeitam o jogo e seu apelo às massas por motivos ideológicos. Nessa obra, narra a final da Copa de 1950, Rio de Janeiro, que entrou para a história do futebol como "maracanaço", a virada do Uruguai por 2 a 1 na seleção brasileira em pleno Maracanã;







Na sua obra destacam-se também "Mulheres" (1997), "Bocas do Tempo" (2004), "O Teatro do Bem e do Mal" (2002) e "Espelhos: uma quase história universal" (2008);







Multipremiado, recebeu o prêmio Casa de Las Américas em 1975 e 1978, e o prêmio Aloa, promovido pelas casas editoras dinamarquesas, em 1993. A trilogia "Memória do fogo" foi premiada pelo Ministério da Cultura do Uruguai e recebeu o American Book Award em 1989. Em 1999, foi o primeiro autor homenageado com o prêmio à Liberdade Cultural, da Lannan Foundation no Novo México;







Em 2012, publicou seu último livro "Os Filhos dos Dias". Sofrendo de câncer, morreu aos 74 anos em 13 de abril de 2015. Autor de mais de quarenta livros, traduzidos em diversos idiomas, suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História.








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